11 setembro 2012

JÁ CHEGA!



O "Mr. Been" falou, o mundo parou e a "vergonha" era verde, veio um burro... e comeu!

A 24 de Janeiro de 2012 o "Tenor de Massamá" dizia:

"Disse-o com clareza no Parlamento e volto a reafirmá-lo: Não pediremos mais tempo nem mais dinheiro para concretizar o programa", acrescentou Passos Coelho, que falava numa conferência de imprensa conjunta com o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, com quem esteve reunido.
E ainda acrescentou:
"O nosso programa não pode falhar por razões internas. E é isso que me interessa enquanto chefe do Governo. Não pode ser Portugal a falhar o seu programa, e não falhará. E quem quer cumprir não começa a dizer que quer renegociar, e que quer mais dinheiro, e que quer mais tempo. Quem quer cumprir, cumpre", considerou.
Menos de 9 meses depois, tudo aquilo que era dito com "clareza", traduziu-se, mais uma vez, numa redonda MENTIRA.

O que se disse assim... sem se dizer... foi que face ao falhanço das politicas e da execução orçamental, o Estado Português foi forçado a pedir à "Troika" mais um ano de tolerância. E que como o Governo Português tem sido um "pau" bem mandado, os patrões aceitaram uma toleranciazita.

Nem vale a pena continuar a fustigar a Srª Conjectura Económica porque essa desgraçada tem sido usada em abusada, passando de mão à velocidade do prazer egoísta do meliante do momento.

Objectivamente, o Governo assume que falhou a execução do seu próprio orçamento e falhou-o, seguindo as indicações da "Troika" e aplicando as medidas que Ele próprio considerou apropriadas e suficientes para o almejado fim.

Aliás, admitindo até ter ido "para além" das recomendações da "Troika", por forma a garantir o cumprimento das metas.

Importante neste sentido é reter o inicio da propositadamente entediante conferência de imprensa do "Mr. Been", quando afirmou que o Governo necessita para 2013 de uns adicionais 4,9 Biliões de Euros (Sim! "Mil Milhões" fica bonito mas quer dizer "Biliões").

4,9 BILIÕES DE EUROS!

Ou seja, o Governo Português volta a exigir (sim, pedir admite um Não, é diferente disto) que os portugueses paguem pela sua incapacidade em sequer controlar a sua execução orçamental. O que, quer se goste quer não, se traduz em mais uma declaração de incompetência, ou se quisermos, no reconhecimento da sua incapacidade.

Não há povo mais "mole" que o português, não há povo mais "burro de carga" que o português e este Governo sabe-o. Mas caramba, já chega!

 
É sintomático que a única voz publica a elogiar o caminho do Governo Português é o Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble. Será esta a única opinião que interessa a este Governo? O da Alemanha?

E agora? 
Greve Geral? O que muda?
Eleições Antecipadas? O que mudou?
O molde já não serve, há que fazer outro.
Acorda Portugal!



Disse o Sr. Miguel Relvas ontem em declarações à TV:
"Sabíamos que a situação em que Portugal se encontrava era difícil desde o primeiro dia [de Governo]..."

E eu que pensava que tinha sido necessária uma auditoria que por sua vez descobriu um "buraco colossal".

10 setembro 2012

Pensar não mata


E depois? O que muda?



Sexta-Feira o "Tenor de Massamá" comunicou à Nação mais medidas de austeridade, uma clara persistência num caminho para o qual não existe qualquer defensor.

Escolheu o momento para o fazer e o momento foi escolhido com tal pormenor que foi escolhido ao minuto. Na verdade, o formoso "Tenor", começou a "cantar" às 19:20h e acabou a sua "música" a poucos minutos do inicio do jogo de futebol da selecção nacional. Foi de tal forma ensaiado que ainda deu tempo para a televisão "pública" passar os seus anúncios.

Alguns ficaram a ver o jogo de futebol, outros perderam a vontade, outros nunca a tiveram, certo é que a estratégia de usar o "opio do povo" para amenizar mais um murro no espirito dos portugueses, é tão obvia que espanta.

Bem sei que a classe politica (Toda), criada e fermentada num casulo de facilidades societárias, habituada a que com o seguidismo virá a estabilidade profissional, atinge tal desfasamento com a vida real que por vezes é difícil entender a sociedade onde se insere. No entanto, a forma como esta comunicação foi feita (falar sobre o conteúdo é despiciendo), deixa claro que este Governo, abrangendo com a palavra o Sr, "Tenor" e respectivo séquito, estão, de facto, convencidos que governam uma população de ignorantes... Na cabeça de quem escolheu o momento, ele foi bom, na realidade, embora haja muita burrice, todos perceberam a enormidade da estratégia. 

Meus caros... entender a sociedade onde se inserem não é ir almoçar ao Centro Comercial, experimentem, ao menos, a diversidade de opiniões e pensamentos rodeando-se de quem tem opinião diferente. Bem sei que vai contra os cânones da criação, contra os ensinamentos do "Cacique Camp", mas tem claras vantagens...

Ainda no mesmo dia, já preparado, escrito e revisto, a página de FB do Sr. "Tenor" postava uma declaração de sofrimento de quem é forçado a fazer o que não quer, mas que não tem alternativa, enaltecendo "...orgulho na coragem dos portugueses...". Infelizmente, como se vê na foto infra, o pesar era "levezinho".





Poucos momentos depois de colocar em mais dificuldades as famílias portuguesas e de lhes transmitir, via conta pessoal de FB, o seu lamento, o Sr. "Tenor", o artista do "trólóló", estava a fazer o que mais gosta, a cantar divertido e contente nos 50 anos de carreira de Paulo de Carvalho.

Dirá um dia "O mundo não se faz de tristezas!" e tem razão, o mundo faz-se de canalhice, de falta de vergonha e de mentira, mas faz-se disso tudo, não porque tenha de ser, mas porque quem tem o poder para fazer diferente, não o faz.


Será que merecemos mais?


Somos nós, ou pelo menos alguns de nós que vamos renovando a nossa esperança de eleição em eleição, entrando no jogo do "agora é que vai ser" e permitindo a manutenção de um
status quo que interessa a apenas alguns. 

Está na hora de pensar "fora da caixa". O status quo só persiste porque nós o permitimos, há décadas que nada muda com o "voto", apenas se renova a esperança de alguns com a mudança de caras e isto não tem a ver com o partido A ou B, tem a ver com um sistema de política que vem das juventudes e acaba no Governo e é transversal a todos os partidos.

A seriedade e a honradez não se ensina em "Caciques Camp." nem em Universidades de Verão, ou se tem, ou não se tem...

"Aim above morality. Be not simply good, be good for something."
Henry David Thoreau


 
"Things do not change; we change."
Henry David Thoreau

23 janeiro 2012

O Sr. Anibal é uma máquina!


Já sabíamos que o Sr. Aníbal nunca se engana e raramente tem duvidas, o que não sabíamos, embora alguns desconfiassem é que o Sr. Aníbal é um génio ou então tem o dom da ubiquidade.

Nas suas recentes declarações sobre o estado de "quase miséria" em que vive por ter sido "forçado" a escolher entre as reformas que aufere e o salário de funcionário do Estado (no caso Presidente da Republica), disse algo que passou ao lado do "olho gordo" da comunicação social.

O Sr. Aníbal, disse que uma das reformas que aufere é devida a 40 anos de exercício da profissão de professor universitário e correspondentes descontos.

Ora, a pessoa em questão tem a profícua idade de 72 anos, exerceu cargos públicos (até à data) durante 20 anos o que a somar aos 40 que diz ter de professor universitário, dá ocupação para 60 anos. Ficamos a saber que o Sr. Aníbal iniciou a sua carreira docente aos 12 anos!

Melhor, pelo meio ainda teve tempo de se ir doutorar ao Reino Unido (Universidade de York). Não é para todos, isto de facto é de génio...

Mas talvez eu esteja a ser mauzinho, se calhar o Sr. Aníbal tem é o dom da ubiquidade e o que tem feito é ser docente Universitário enquanto é Ministro da Finanças, Deputado, Director do Departamento de Estatística e Estudos Económicos do Banco de Portugal, Primeiro-Ministro e Presidente da República...

Ou eu me engano ou o conceito de "trabalho" é que está a falhar nestas contas, se calhar o que fica por explicar é como as Universidades o mantiveram como docente sem trabalhar de facto, e perguntar: porquê? Talvez a resposta nos empurre novamente para o "génio", ou talvez não...

Bem Haja!

Génio assim nem o Doogie Howser... e o dom da ubiquidade só tem paralelo em Deus!